sábado, 5 de fevereiro de 2011

Alguna animais em vias de extinção

Coruja das Torres
O meu nome vulgar:
Chamo-me Coruja-das-torres
O meu nome científico:
Tyto alba
Como sou:
Sou facilmente identificável pelo meu disco facial branco e
pela tonalidade alaranjada do meu corpo. Sou uma ave
solitária e meço cerca de 35 cm.
Sou uma ave nocturna e monógama, tendo o meu território bem definido.
Como e onde vivo:
Vivo em árvores ou em edifícios altos daí o meu nome de coruja-das-torres).
Como me alimento:
Tradicionalmente considerada um símbolo da sabedoria, posso ser observada ao fim da
tarde percorrendo os campos em busca de pequenos roedores, como musaranhos, toupeiras,
pássaros e insectos grandes.
Como me reproduzo:
Nidifico entre Março e Maio, pondo 4 a 7 ovos brancos que são incubados pela fêmea
durante 32/34 dias.
Ponho os meus ovos em cavidades nas árvores, em rochas e em construções, sendo cada
postura de 12 ou mais ovos, postos em geral com intervalos de 2 dias.
Porque estou em vias de extinção:
Estou em vias de extinção porque o homem tem tendência a acabar com o meu habitat
natural.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza e informa as pessoas sobre o perigo de extinção da minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
3
Sapo Parteiro
O meu nome vulgar:
chamo-me Sapo parteiro
O meu nome científico é:
Alytes obstetricans
Como sou:
Sou um sapo pequeno com uma cabeça relativamente grande.
Os meus olhos são grandes, proeminentes e com pupila
vertical. A minha cor pode ser bastante variada, no entanto a
predominância é de tons acinzentados. Normalmente tenho
pequenas verrugas alaranjadas no dorso. A minha região
ventral é de cor clara, amarela ou esbranquiçada.
Como e onde vivo:
Ocupo uma grande variedade de habitates, no entanto prefiro lugares pedregosos com
abundância de refúgios, por isso costumo aparecer nas margens dos ribeiros, áreas
rochosas de montanha e orlas dos charcos. Posso também viver longe da água, por exemplo
em terrenos agrícolas ou em eucaliptais.
Sou um animal essencialmente agrícola, durante o dia permaneço escondido debaixo de uma
pedra, ou enterrado no solo, umas vezes que utilizo as tocas de pequenos roedores para
meu esconderijo. Passo grande parte da minha vida em terra, indo à água apenas durante
curtos períodos.
Como me alimento:
A minha alimentação é feita á base de vermes, centopeias, escaravelhos, moscas e aranhas.
Os girinos são essencialmente herbívoros, alimentando-se de pequenas plantas e restos
vegetais.
Como me reproduzo:
Reproduzo-me de Fevereiro a Julho, por isso durante esta época podes ouvir o meu canto,
no entanto é difícil de me localizares através dele, uma vez que quando canto estou
normalmente escondido debaixo das pedras ou enterrado.
É o macho da minha espécie que transporta os ovos enrolados nas patas traseiras até ao
nascimento dos girinos. Os ovos transportados varia normalmente entre os 35 e os 95 e
podem pertencer a mais do que uma postura.
Os girinos nascem em tanques, charcos ou remansos de ribeiros, onde as correntes são
muito fracas ou mesmo nulas.
Porque estou em vias de extinção:
O isolamento da minha espécie é um dos factores que poderá vir a ameaçar-nos, pois tornase
difícil a nossa reprodução.
O que podes fazer para me salvar:
Participa com as entidades competentes em projectos de preservação da minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
4
A Rã/Rela
O meu nome vulgar:
Rela
Chamo-me
O meu nome científico é:
arborea
Hyla
Como sou:
Meço cerca de 5 cm de comprimento. Os meus olhos são proeminentes e tenho a pupila
arredondada. A minha pele verde vivo é lisa, no entanto tenho uma banda escura que
começa no meu focinho, atravessa o olho e se prolonga até aos meus membros posteriores.
Como e onde vivo:
Vivo nas águas dos charcos, lagoas e ribeiros, mas também me podes encontrar a apanhar
sol no meio da vegetação(juncos, canas). Sou muito tímida, por isso, ao menor ruído
mergulho na água e escondo-me entre as plantas aquáticas.
Vivo em toda a Europa e na região Ocidental da Ásia. Na Península Ibérica vivo
essencialmente no Alto Alentejo, por isso podes ver-me na Quinta do soldado(perto do
Reguengo) e nos concelhos de Castelo de Vide e de Marvão.
Como me alimento:
Na minha dieta incluem-se inúmeros animais invertebrados, como formigas, aranhas,
borboletas, grilos, moscas e centopeias.
Como me reproduzo:
A minha reprodução acontece na Primavera, no entanto a partir de Fevereiro já podes ouvir
o meu canto ruidoso.
A minha reprodução é feita através de ovos, que são postos junto a charcos ou remansos de
ribeiras, sempre com vegetação aquática abundante. A fêmea deposita os ovos isolados,
entre 800 a 1000. Estes pequenos ovos aderem à vegetação aquática ou depositam-se no
fundo dos charcos onde permanecem até Maio, quando nascem os girinos.
Porque estou em vias de extinção:
Sou considerada uma espécie em vias de extinção porque os agricultores utilizam nas suas
culturas muitos pesticidas que contaminam os charcos onde vivo.
A drenagem dos charcos e a destruição da vegetação são outros dos problemas com que me
debato para sobreviver.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza os agricultores para o perigo da utilização dos pesticidas.
Podes também fazer campanhas de informação e sensibilização para preservação da minha
espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
5
Águia-real
O meu nome vulgar:
Chamo-me Águia-real
O meu nome científico é:
Aquila chrysaetos
Como sou:
Sou a rainha das montanhas, pois chego a ter quase um
metro de comprimento. Vista de baixo, sou toda escura
(castanha).
Como e onde vivo:
Habito nas terras altas e nas montanhas, é aí que podes
observar-me a planar em círculos, a grande altura.
Como me alimento:
Sou uma ave carnívora, quando escolho a minha presa (roedores, crias de coelhos e lebres,
outras aves de menor porte), fecho as asas e lanço-se em voo picado, sendo quase certo o
sucesso. Pouso e levanto voo tanto na vegetação como no solo.
Como me reproduzo:
Faço o meu ninho com ramos em rochedos ou no alto das árvores, fazendo uma postura por
ano (Fevereiro/Maio) de dois ovos, que são incubados pela fêmea.
Porque estou em vias de extinção:
Estou em vias de extinção porque o homem destruiu o meu habitat e teima em roubar-me a
minha fonte de alimento: a caça.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza os caçadores para o perigo de extinção da minha espécie e ensina-os a proteger
a caça.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
6
Escorpião
O meu nome vulgar:
Chamo-me Escorpião
O meu nome científico é:
Euscorpius flaviaudus
Como sou:
Posso medir até 20 cm e durar de 3 a 5 anos. Sou considerado
um animal perigoso, pois tenho duas garras ou pinças muito
desenvolvidas que me servem de defesa. A minha picada, embora suficientemente tóxica
para matar muitos invertebrados, não é prejudicial ao homem, podendo no máximo produzir
uma dor semelhante à de picada de uma vespa.
Porém, algumas espécies possuem veneno suficientemente tóxico para matar um homem.
Existem algumas espécies do deserto do Saara que têm o veneno capaz de matar um cão em
aproximadamente sete minutos e, um homem em seis ou sete horas.
Como e onde vivo:
Sou um animal de terra firme, habitante das regiões quentes e temperadas da Terra, dou
preferência aos ambientes mais árido onde ocorram uma grande diversidade de espécies.
Vivo sob pedras, madeiras, troncos podres . Gosto de viver nas proximidades das
residências humanas onde me escondo no entulho, em madeiras empilhadas; mas também
frequente encontrares-me junto às linhas de comboio ou escondido sob as lajes dos
túmulos.
Como me alimento:
Sou um animal carnívoros e de hábitos nocturnos, alimentando-me principalmente de
insectos e de aranhas, podendo também ocorrer o canibalismo, principalmente em cativeiro.
Posso jejuar por tempo prolongado, armazenando alimento nos divertículos do
hepatopâncreas. Observações em cativeiro registram um jejum de até 23 meses. Localizo a
minha presa com o auxílio de pêlos sensoriais, as tricobotrias, que estão situadas
principalmente nos palpos e que são sensíveis ao menor movimento do ar, pois a minha visão
é pouco desenvolvida.
Como me reproduzo:
Antes do acasalamento, o macho e a fêmea agarram-se pelas pinças, fazendo uma estranha
dança. Quando tudo termina a fêmea frequentemente come o macho. O período de
gestação é de alguns meses a até um ano, pondo a minha fêmea cerca de 50 ovos.
Os meus filhotes nascem envoltos numa membrana da qual saem sozinhos ou ajudados pela
mãe, e imediatamente sobem para cima do dorso do abdómen da mesma onde permanecem
até a primeira troca de pele.
Porque estou em vias de extinção:
Estou em vias de extinção porque o meu habitat está a ser destruído e a crença de que
posso envenenar o ser humano leva a que este ao ver-me, me mate.
O que podes fazer para me salvar:
Tentar informar as pessoas sobre mim e sensibiliza-as para a preservação da minha espécie
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
7
Tritão de ventre laranja
O meu nome vulgar:
Chamo-me Tritão de ventre laranja.
O meu nome científico é:
Triturus boscai
Como sou:
Meço entre 7 a 10 cm de comprimento. Possuo o focinho
arredondado e os olhos relativamente pequenos. O meu
dorso apresenta uma cor que pode ir de cinzento amarelado
até ao castanho escuro. A minha região ventral é cor de
laranja. Por todo o meu corpo podes encontrar umas pequenas manchas pretas.
Como e onde vivo:
Vivo em pequenos charcos, tanques, fontes, e ribeiros de dimensões moderadas. Gosto de
viver em águas limpas e bem oxigenadas.
Como me alimento:
Alimento-me principalmente de invertebrados aquáticos, como vermes e insectos.
Como me reproduzo:
O meu acasalamento tem lugar dentro de água. A minha fêmea fixa os ovos, geralmente de
noite, um a um , nas folhas aquáticas. Em Março começam a aparecer as minhas larvas.
Desde que nasço e até que tenho idade para me reproduzir vivo essencialmente em terra.
Porque estou em vias de extinção:
A minha espécie pode estar ameaçada pelo crescente contaminação dos charcos e ribeiros
com produtos tóxicos.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza as pessoas para a preservação da minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
8
Osga
O meu nome vulgar:
Chamo-me Osga
O meu nome científico é:
mauritanica
Tarentola
Como sou:
Sou um animal de tamanho moderado, atingindo em média um comprimento de 8,5 cm.
Tenho um aspecto aplanado, com uma grande cabeça bem destacada do corpo, tenho olhos
grandes e redondos.
Como e onde vivo:
Vivo em toda a Península Ibérica e em Portugal sou abundante no centro e sul do país, sendo
muito rara no Norte.
Gosto de viver em zonas rochosas ou pedregosas, no entanto também me sinto bem em
zonas urbanas e rurais, onde apareço principalmente em muros, habitações velhas ou
troncos apodrecidos.
Hiberno entre Novembro e Fevereiro. De Inverno, antes de hibernar apareço de dia pois
gosto de apanhar os poucos raios de sol, no Verão só apareço de noite para evitar as horas
de mais calor.
Como me alimento:
A minha alimentação é feita á base de formigas, aranhas, escaravelhos, moscas e
mosquitos. No Verão gostamos de estar perto dos candeeiros à espera dos insectos que são
atraídos pela luz.
Como me reproduzo:
Normalmente reproduzo-me duas vezes por ano, uma em Março/Abril e outra em
Junho/Julho. Nestas alturas apresentamos um comportamento territorial muito acentuado.
A deposição dos ovos é feita em grupo, aparecendo no mesmo local ovos de fêmeas
diferentes.
Porque estou em vias de extinção:
O ser humano pensa que eu sou um perigoso e venenoso, por essa razão sempre que me vê
tenta matar-me, o que dificulta a sobrevivência da minha espécie.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza as pessoas para a preservação da minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
9
Víbora Cornuda
O meu nome vulgar:
Chamo-me Víbora Cornuda.
O meu nome científico é:
Vípera latastei
Como sou:
está na origem do meu nome. Sou relativamente pequena, uma vez que
meço apenas 70 cm. O meu dorso apresenta uma cor variável, sendo
em geral cinzenta ou parda, no entanto o meu ventre é esbranquiçado ou cinzento. O
desenho do meu dorso consiste numa banda dorsal escura, disposta em zig- zag. Sou uma
espécie venenosa e a minha mordedura pode mesmo provocar a morte, dependendo do lugar
onde mordo e do veneno que injecto.
O meu focinho apresenta um apêndice inconfundível que
Como e onde vivo:
Vivo em locais rochosos ou pedregosos, com solos arenosos e vegetação que me possa servir
de refúgio. Posso ser encontrada em bosques pouco densos, carvalhais, pinhais e zonas de
matagal.
Normalmente vivo no solo, deslocando-me por ondulações laterais do meu corpo, no entanto
também trepo arbustos, principalmente no Verão, permanecendo aí imóvel durante bastante
tempo. Sou uma espécie essencialmente diurna, no entanto no Verão opto por uma vida
essencialmente nocturna.
O meu dia começa muito cedo, porque gosto de apanhar os primeiros raios solares juntos
dos ribeiros, caminhos de pedras e outros lugares pouco cobertos. No Inverno refugio-me
debaixo de grandes pedras, de montões pedregosos ou de lenha.
Sou um animal lento, no entanto a minha investida é extremamente rápida e certeira.
Como me alimento:
A minha dieta é feita de lagartos, aves e micromamíferos.
Como me reproduzo:
A minha época de reprodução tem início na Primavera. Sou uma espécie ovovivípara, pelo
que no final do Verão a fêmea da minha espécie pare de 5 a 8 crias. Quando nascem, estas
crias medem entre 15 e 20 cm de comprimento total, no entanto apesar do seu tamanho são
igualmente perigosas, pois possuem menos veneno que os adultos, mas está mais
concentrado.
Porque estou em vias de extinção:
Um dos factores de morte da minha espécie é o atropelamento nas estradas o outro é o
extermínio deliberado por parte do homem, devido ao medo que lhe provoco ou para efeitos
de coleccionismo ou de comércio, uma vez que o homem acredita que se possuir a minha
cabeça tem muito mais sorte.
O que podes fazer para me salvar:
Informa as pessoas sobre a necessidade de preservar a minha espécie e sempre que fores
no carro e me vires a atravessar a estrada, pede ao condutor que pare e me deixe seguir o
meu caminho
.
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Professor Raul Silvério Coutinho
10
Papa-figos
O meu nome vulgar:
Chamo-me Papa-figos
O meu nome científico é:
Oriolus oriolus
Como sou:
Sou uma ave de cores muitos vivas, mas difícil de observar.
Apresento elevado dismorfismo sexual: o macho é amarelo vivo, com as asas e a cauda
pretas. As fêmeas e os juvenis são esverdeados e pretos, com algum branco malhado na
parte inferior.
Como e onde vivo:
Sou um pássaro muito raro, mas ainda podes ver-me na região da freguesia de Salir de
Matos, concelho de Caldas da Rainha.
Como me alimento:
A minha alimentação é feita á base de insectos, bagas e frutos.
Como me reproduzo:
Faço o meu ninho em forma de taça
elevado,
pela fêmea durante duas semanas.
suspenso por cordões dos ramos de árvores de portepondo 3 a 4 ovos brancos com manchas castanhas, que são incubados sobretudo
Porque estou em vias de extinção:
Estou em vias de extinção porque o homem pouco a pouco está a destruir o meu habitat
natural.
O que podes fazer para me salvar:
Perguntas ás pessoas se alguma vez ouviram o meu canto e de seguida sensibiliza-as para a
preservação da minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
11
Lobo Ibérico
O meu nome vulgar:
Chamo-me Lobo Ibérico.
O meu nome científico é:
canis lupus sygnatus
Como sou:
Sou um mamífero carnívoro da família dos canídeos, ou seja, sou um antepassado do cão.
Quando estou sozinho gosto de uivar para me manter em contacto com os outros membros
da alcateia. Muitas vezes também uivamos em coro para fortalecer os laços sociais entre
nós.
Entre nós existe um enorme instinto de nobreza. Por exemplo, quando dois lobos lutam e o
mais débil é vencido, este fica imóvel, com a cabeça virada para baixo, pondo à disposição
do lobo mais forte o seu ponto mais vulnerável, o pescoço. Este acto é uma espécie de
súplica... e o vencedor não ataca.
Como e onde vivo:
Vivo nas florestas sombrias, na orla das montanhas, em regiões pantanosas, tanto em climas
quentes como frios, em covas escavadas, onde descanso durante o dia, uma vez que sou um
animal nocturno.
Vivo em grupo, alcateia, que podem, nalguns casos ter perto de 20 lobos. O núcleo da
alcateia é um casal reprodutor, ao qual estão submetidos todos os restantes lobos do
grupo.
Como me alimento:
Sou um animal caçador, mas quando estou esfomeado torno-me necrófago, ou seja como
animais já mortos.
Cada alcateia tem o seu território de caça, sendo o uivo um aviso para as alcateias vizinhas.
Como me reproduzo:
Sou um óptimo pai e um marido exemplar, pois permaneço toda a vida junto da minha loba.
Defendo a minha família e partilho com ela todos os alimentos, trazendo-os muitas vezes de
longa distância.
A época da minha reprodução é no final do Inverno e o tempo de gestação é de 60 dias.
Cada ninhada pode ter entre 4 e 7 crias, que são alimentadas com leite materno. Depois da
desmamadas são alimentadas por todos os membros da alcateia.
Porque estou em vias de extinção:
Estou em vias de extinção porque os humanos se instalaram nos meus domínios e destruíram
grande parte do meu habitat.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza e informa as pessoas para a preservação da minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
12
Lagartixa-de-dedos-denteados
O meu nome vulgar:
Chamo-me Lagartixa-de-dedosdenteados.
O meu nome científico é:
Acanthodactylus erybrurus
Como sou:
relativamente grandes e unhas bem desenvolvidas. A minha cabeça é alta e robusta,
terminando num focinho afilado. O desenho do meu dorso é tipicamente raiado, com uma
série de bandas longitudinais castanhas escuras, separadas por riscas mais finas de
tonalidade mais clara. As bandas escuras do meu corpo apresentam numerosas manchas
mais claras e arredondadas, geralmente em tons amarelados, que se estendem até aos
membros. O meu ventre é normalmente esbranquiçado, embora as fêmeas da minha espécie
possam adquirir tons avermelhados, na região interna dos membros posteriores e na zona
ventral da cauda, principalmente durante o período reprodutor.
O meu corpo é robusto e os meus membros são fortes com 5 dedos
Como e onde vivo:
viver em zonas de pinhal. Vivo em zonas de baixa altitude, abaixo dos 700 metros. Sou um
animal extremamente veloz e procuro imediatamente refúgio entre a vegetação ou debaixo
de grandes pedras se me sinto ameaçada. Desloco-me em corrida, com a cauda elevada ao
nível do corpo. Sou um animal termófilo, por isso só consigo manter a minha actividade se o
meu corpo apresentar uma temperatura acima dos 13º C, por isso sinto-me bem com os dias
quentes, repousando no Inverno. Quando hiberno enterro-me entre as raízes da vegetação,
escavo galerias e aproveito as tocas dos ratos e dos coelhos para me abrigar dos dias mais
frios.Terminada a hibernação podes observar-me a esperar o sol perto do meu refúgio de
Inverno. Ao contrário das outras lagartixas, eu não deito urina quando sou capturada, pois
necessito da água devido ao tipo de habitat em que vivo.
Gosto de viver em ambientes arenosos, no entanto também gosto de
Como me alimento:
A minha alimentação é feita á base de aranhas, formigas, escaravelhos e outros insectos,
no entanto também como restos vegetais, folhas e flores de algumas plantas.
Como me reproduzo:
Começo a reproduzir-me logo no final de Março. Nesta altura os machos da minha espécie
sofrem um grande desenvolvimento dos poros femurais, intensificando-se os ocelos e as
manchas amareladas do dorso, por outro lado, as fêmeas da minha espécie adquirem
tonalidades avermelhadas. No início do acasalamento, o macho persegue a fêmea,
mordendo-a na base da cauda e nas costas. A cópula, nos animais da minha espécie, tem uma
duração curta, durando normalmente 1 a 3 minutos, podendo no entanto repetir-se várias
vezes em dias sucessivos. A fêmea da minha espécie põe, em geral, 2 a 7 ovos.
Porque estou em vias de extinção:
Ainda não estou em vias de extinção, no entanto se o ser humano continuar a destruir o meu
habitat natural eu vou acabar por desaparecer, como já aconteceu em outros países.
Quando o ser humano realiza queimadas, os animais da minha espécie não conseguem fugir e
acabam por morrer.
O que podes fazer para me salvar:
Sensibiliza as pessoas para a necessidade de preservar a minha espécie.
Área de Projecto – 2006/2007 – Byanca Silva e Catia Amotim – 8º 1ª
Professor Raul Silvério Coutinho
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Cegonha –Preta
O meu nome vulgar:
Chamo-me Cegonha-preta
O meu nome científico é:
Ciconia nigra
Como sou:
Tenho uma plumagem branca no ventre e negra com reflexos
metálicos no dorso, cauda, cabeça e pescoço. O meu bico e as minhas
patas são de cor vermelha viva no adulto, são esverdeados e bastante
mais claros nos juvenis. A minha plumagem escura e metálica pode,
por vezes, reflectir a luz do Sol, fazendo-me parecer bastante clara quando vista de longe.
Como e onde vivo:
Habito em regiões com muitas árvores, normalmente junto a lagos, rios e terras pantanosas
cercadas de árvores.
Em Portugal vivo apenas nas regiões mais interiores, inóspitas e isoladas. Os troços
internacionais dos rios Douro, Tejo e Guadiana oferecem para a minha espécie condições
privilegiadas, sobretudo devido à fraca perturbação humana que aí se regista e à
abundância de locais de nidificação.
Como me alimento:
Alimento-me quase exclusivamente em zonas ribeirinhas, sendo raramente observada em
terrenos áridos. Deste modo, a minha alimentação inclui uma maior percentagem de peixe e
outros seres aquáticos que a cegonha branca.
Como me reproduzo:
Chega da minha migração em Março, inicio imediatamente a época de nidificação. Regresso
igualmente a África no fim do Verão. A incubação dura vinte dias ou pouco mais
Porque estou em vias de extinção:
Porque o homem na sua grande ambição foi pouco a pouco destruindo o meu habitat natural,
havendo ainda a salientar o facto de os agricultores utilizarem muitos químicos nas suas
culturas e sem se aperceberem estão a envenenar-me.
O que podes fazer para me salvar:
Podes começar por fazer campanhas de sensibilização e informação do perigo de extinção
que a minha espécie corre e simultaneamente podes ajudar as entidades competentes na
preservação da minha espécie, colocando por exemplo ninhos nos locais onde costumo
nidificar.
Trabalho realizado por:
BYANCA SILVA – Nº 5
CATIA AMORIM – Nº 8
8º 1ª – 2006/2007 - Professor Raul Silvério Coutinho