terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gaia - A Mãe Terra
Rosane Volpatto
Antes do homem ser criado, só havia terra e ar e antes mesmo de existir o ar e a terra, se necessitava de um lugar para estes se manifestarem. Este lugar era o Caos: que era o lugar onde existia só a possibilidade de ser. No sonho do Caos só existia o Pensamento, que crescia e palpitava e este Pensamento estabeleceu a Ordem. Tão poderoso e eficaz foi este Pensamento que chamou a si mesmo de Eros, e ao pronunciar aquele nome, o Caos se transformou no Momento. Do Caos e Eros surgiram a obscuridade chamada Nyx e o movimento chamado Boreas, o vento. Em sua primeira dança cósmica, Nyx e Boreas, giraram em movimento arrebatado e frenético até que tudo que era denso e pesado descendeu, e tudo que era leve ascendeu. A matéria densa era Gaia e de sua chuva e de sua semente proveu sua descendência.
A princípio, de Gaia nasceu Urano ou o Céu, que uniu-se a ela gerando os Titãs, os Titânides, incluindo Cronos, o Devorador Pai do Tempo. Entretanto, Urano tomou-se de aversão a todos os seus filhos: desde que nasciam, encerrava-os em um abismo e não os deixava ver o dia. Tal atitude motivou uma grande revolta e acabou, com o consentimento de Gaia, castrado pelo seu filho Cronos. O sangue de Urano jorrou sobre a terra gerando outros Deuses, como as Erínias (Fúrias), as Meliae (ninfas do espírito das árvores) e os Gigantes. Cheio de mágoa e em conseqüência da mutiliação de que fora vítima, Urano morreu.
As representações de Cronos que se seguiram não são muito consistentes; de um lado, dizem que seu reino constituiu a Idade do Ouro da inocência e da pureza, e, por outro lado, ele é qualificado como um monstro, que devorava os próprios filhos. Em grego Cronos quer dizer o Tempo. Este Deus que devora os filhos é, diz Cícero, o Tempo, o Tempo que não sacia dos anos e que consome todos aqueles que passam.
Da união de Gaia e Urano nasceram também: Hipérion, Japeto, Réia ou Cibele, Temis, Febe, Tetis, Brontes, Steropes, Argeu, Coto, Briareu, Giges.
Dizia-se que o homem nascera da terra molhada aquecida pelos raios de Sol. Deste modo, a sua natureza participa e todos os elementos e quando morre, sua mãe venerável o recolhe e o guarda em seu seio.
A Terra, às vezes tomada pela Natureza, tinha vários nomes: Titéia, Ops, Vesta e mesmo Cibele.
Algumas vezes a Terra é representada pela figura de uma mulher sentada em um rochedo. As alegorias moderna descrevem-na sob traços de uma venerável matrona, sentada sobre um globo, coroada de torres, empunhando uma cornucópia cheia de frutos. Outras vezes aparece coroada de flores, tendo ao seu lado um boi que lavra a terra, o carneiro que se ceva e o mesmo leão que está aos pés de Cibele. Em um quadro de Lebrum, a Terra é personificada por uma mulher que faz jorrar o leite de seus seios, enquanto se desembaraça do seu manto, e do manto surge uma nuvem de pássaros que revoa nos ares.
Gaia foi também, a profetiza original do centro de advinhação da Grécia Antiga: o Oráculo do Delfos. O Oráculo, considerado o umbigo da Terra, situava-se onde a sabedoria da terra e da humanidade se encontravam.
Gaia é o ser primordial de onde todos os outros Deuses se originaram, mas sua adoração entrou em declínio e foi suplantada mais tarde por outros deuses. Na mitologia romana é conhecida como Tellus. Gaia é a energia da própria vida, Deusa pré-histórica da Mãe Terra, é símbolo da unidade de toda a vida na natureza. Seu poder é encontrado na água e na pedra, no túmulo e na caverna, nos animais terrestres e nos pássaros, nas serpentes e nos peixes, nas montanhas e nas árvores.
ARQUÉTIPO DA TERRA
Quando falamos do arquétipo da Terra, estamos também inevitavelmente nos referindo ao arquétipo do Céu, e à relação entre os dois. É só depois que separmos o que está aqui embaixo com o que está lá em cima, que entenderemos o simbolismo do que está acima que é leve, claro, masculino e ativo, e a Terra, que está abaixo e é pesada, escura, feminina e passiva.
A humanidade como um todo reunida em torno do arquétipo Terra está associada tanto à este mundo que é corpóreo, tangível, material e estático, quando ao seu simbolismo oposto do Céu que está ligado ao outro mundo, incorpóreo, intangível, espiritual e dinâmico. Para entendermos o arquétipo da Terra e da Deusa Mãe Terra, devemos entrar em contato com as contradições Céu e Terra, Espírito e Natureza.
A imagem patriarcal cristã da Terra, durante a Idade Média, era sem nenhuma ambigüidade, negativa, ao passo que o arquétipo positivo do Céu era dominante. A parte decaída inferior da alma pertencia ao mundo da Terra, enquanto que sua verdadeira essência que é o "espírito", se originava no lado celestial masculino de "Deus", ou do Mundo Superior. O lado terreno então, deveria ser sacrificado em nome do Céu, porque a Terra era feminina, pertencendo ao mundo dos instintos, representanda pela sexualidade, sedução e o pecado.
Esta autonegação do homem, desperta em nós não apenas espanto, mas horror, em virtude da natureza humana terrena, ser considerada repulsiva e má. Depreciação da Terra, hostilidade para com a Terra, que nos alimenta e protege, são expressão de uma consciência patriarcal fraca, que não reconhece outro modo de ajudar a si mesma a não ser fugir violentamente do domínio fascinante e avassalador do terreno.
Foi somente a partir da Renascença que a Terra libertou-se desta maldição, tornando-se Natureza e um mundo a ser descoberto que aparece com toda a sua riqueza de criatura viva, que já não estava em oposição com um Espírito Céu da divindade, mas na qual a essência divina se manifesta. O espírito que de agora em diante será buscado é espírito da Terra e da humanidade.
RECONHECENDO A DEUSA
As imagens mitológicas da Grande Mãe, Criadora do Universo, são numerosas, como numerosos são estágios da revelação do ser dela, mas a forma mais difundida e conhecida de sua manifestação, a forma que define sua essência é a de Terra Mãe.
Reverenciar os princípios femininos e a consciência da Deusa Gaia, nos ajuda a nos colocar em contato com a beleza e a magia da natureza e todas as suas criaturas.
Reconhecer esta Deusa da Natureza, como nossa Mãe Terra amorosa, ajuda a expandir nosso respeito ao meio ambiente e nossa busca do equilíbrio entre as energias masculinas e femininas, para que, em lugar de competir, trabalhemos juntos, para o bem individual e coletivo.
A maioria das mulheres, já lançam mão da sabedoria da Deusa, para ocupar seu espaço na terra e no presente milênio.
Vamos deixar que a Deusa renasça e se expresse em nossas intenções, vontades e desejos, para que possamos extrair de nosso corpo os movimentos sagrados de sua dança e deixar que embale nossos sonhos.
NUTRI TEU AMOR PELA TERRA
Reverenciar Gaia não requer nenhuma fé, a simples consciência das manifestações da natureza que ocorrem a nossa volta, já é o bastante para absorvermos sua energia. Nos conectarmos com Gaia é mais simples ainda:
Caminhe descalços na terra, areia ou grama, a sensação é deliciosa;
Em uma praça ou jardim, feche os olhos e tente identificar o cheiro das flores;
Coma seu alimento de cada dia consciente que tudo é presente de nossa Mãe Terra;
Abrace um bebê e admire conscientemente o milagre da vida;
Sente-se na grama e observe as formigas trabalhadeiras em seu diário trabalho de sobrevivência;
Coloque os pés descalços na terra e brinque de árvore, enraizando-se e sugando a seiva da Terra;
Você mesma pode inventar seu ritual, desde que esteja em contato com a Natureza, tudo é válido.
Texto pesquisado e desenvolvido por
Rosane Volpatto
A fauna silvestre e a mulher selvagem são espécies em risco de extinção.

Observamos, ao longo dos séculos, a pilhagem, a redução de espaço e o esmagamento da natureza instintiva feminina. Durante longos períodos ela foi mal gerida, à semelhança da fauna silvestre e das florestas virgens. Há alguns milénios, sempre que lhe viramos as costas, ela é relegada às regiões mais pobres da psique. As terras espirituais da Mulher Selvagem, durante o curso da história, foram saqueadas ou queimadas, com seus refúgios destruídos e seus ciclos naturais transformados à força em ritmos artificiais para agradar os outros.
Não é por acaso que as regiões agrestes e ainda intocadas do nosso planeta desaparecem à medida que fenece a compreensão da nossa própria natureza selvagem mais íntima. Não é tão difícil compreender porque as velhas florestas e as mulheres velhas não são consideradas reservas de grande importância. Não há tanto mistério nisso. Não é coincidência que os lobos e os coiotes, os ursos e as mulheres rebeldes tenham reputações semelhantes. Todos eles compartilham arquétipos instintivos que se relacionam entre si, por isso, têm reputação equivocada de serem cruéis, inatamente perigosos, além de vorazes.

Minha vida e meu trabalho como analista junguiana e cantadora, contadora de histórias, me ensinaram que a vitalidade esvaída das mulheres pode ser restaurada por meio de extensas escavações "psiquico-arqueológicas", e, através de sua incorporação ao arquétipo da Mulher Selvagem, conseguimos discernir os recursos da natureza mais profunda da mulher. A mulher moderna é um borrão de actividade. Ela sofre pressões no sentido de ser tudo para todos. A velha sabedoria há muito não se manifesta.

O título do livro, Mulheres que correm com os lobos, mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, foi inspirado em meus estudos sobre a biologia de animais selvagens, em especial os lobos. Os estudos de lobos Canis Lupus e Canis rufus são como a história das mulheres, no que diz respeito à sua vivacidade e à sua labuta.
Os lobos saudáveis e as mulheres saudáveis têm certas características psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada capacidade para a devoção. Os lobos e as mulheres são gregários por natureza, curiosos, dotados de grande resistência e força. São profundamente intuitivos e têm grande preocupação para com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha. Têm experiência em se adaptar a circunstâncias em constante mutação. Têm uma determinação feroz e uma extrema coragem.

No entanto as duas espécies foram perseguidas e acossadas, sendo-lhes falsamente atribuído o fato de serem trapaceiros e vorazes, excessivamente agressivos e de terem menor valor que os seus detratores. Foram alvo daqueles que preferiam arrasar as matas virgens bem como os arredores selvagens da psique, erradicando o que fosse instintivo, sem deixar que dele restasse nenhum sinal. A actividade predatória contra os lobos e contra as mulheres por parte daqueles que não os compreendem é de uma semelhança surpreendente.

(...)
Chamo-a Mulher Selvagem porque essas exactas palavras, mulher e selvagem, criam llamar o tocar a la puerta, a batida dos contos de fadas à porta da psique profunda da mulher. Llamar o tocar a la puerta significa literalmente tocar o instrumento do nome para abrir uma porta. Significa usar palavras para obter a abertura de uma passagem. Não importa a cultura pela qual a mulher seja influenciada, ela compreende as palavras selvagem e mulher intuitivamente. (...)

Quando as mulheres reafirmam seu relacionamento com a natureza selvagem, elas recebem o dom de dispor de uma observadora interna permanente, uma sábia, uma visionária, um oráculo, uma inspiradora, uma instintiva, uma criadora, uma inventora e uma ouvinte que guia, sugere e estimula uma vida vibrante nos mundos exterior e interior. Quando as mulheres estão com a Mulher Selvagem, a realidade desse relacionamento transparece nelas. Não importa o que aconteça, essa instrutora, mãe e mentora vagem dá sustentação às suas vidas interior e exterior.

Portanto, o termo selvagem neste contexto não é usado em seu actual sentido pejorativo de algo fora de controlo, mas em seu sentido original, de viver uma vida natural, uma vide em que a criatura tenha uma integridade inata e limites saudáveis. Essas palavras, mulher e selvagem, fazem com que as mulheres se lembrem de quem são e do que representam. Elas criam uma imagem para descrever a força que sustenta todas as fêmeas. Elas encarnam uma força sem a qual as mulheres não podem viver.

O arquétipo da mulher selvagem pode ser expresso em outros termos igualmente apropriados. Pode-se chamar essa poderosa natureza psicológica de natureza instintiva, mas a Mulher Selvagem é a força que está por trás dela .
(...)
A mulher selvagem carrega consigo os elementos para a cura; traz tudo o que a mulher precisa ser e saber. Ela carrega histórias e sonhos, palavras e canções, signos e símbolos. Ele é tanto o veículo tanto como o destino.
Aproximar-se da natureza instintiva não significa desestruturar-se, mudar tudo da esquerda para a direita, do preto para o branco, passar do oeste para o leste, agir como louca ou descontrolada. Não significa perder as socializações básicas ou tornar-se menos humana. Significa exactamente o oposto. A natureza selvagem possui uma vasta integridade.
(...)
E então, o que é a Mulher Selvagem? Do ponto de vista da psicologia arquetípica, bem como da tradição das contadoras de histórias, ela é a alma feminina. No entanto, ela é mais do que isso. Ela é a origem do feminino. Ela é tudo o que for instintivo, tanto do mundo visível quanto do oculto - ela é a base. Cada um de nós recebe uma célula refulgente que contém todos os instintos e conhecimentos necessários para nossa vida."
++
Clarissa Pinkola Estés, in "Mulheres que correm com os lobos"
Rosa Leonor


sábado, 16 de outubro de 2010

Onde e como a ecologia atua em todas as atividades humanas e naturais

Tudo na vida do homem está interligado com a natureza, portanto, devemos utilizar os recursos
naturais racionalmente, preservando a natureza e gerando qualidade de vida ao homem.
Principais atividades humanas que requerem mais atenção ecológica:
- A agricultura deve cultivar o que for mais necessário e propício à região, ter controle biológico de pragas
e não agrotóxico, ter rotatividade do solo e não monocultura;
- Controlar criadouros de peixes e frutos do mar, fiscalizar a caça e pesca indiscriminada;
- Controlar o extrativismo de minerais (ferro, areia, alumínio, cimento, etc.), que destrói montanhas e rios
e provocam desmatamento e poluição;
- Controlar os materiais altamente perigosos como césio, mercúrio, ascarel, CFC, amianto e outros que
causam câncer, acidentes nucleares, chuva ácida e efeito estufa;
- Controlar o desmatamento pelo extrativismo de madeira e queimadas. A vegetação absorve o monóxido
de carbono e devolve oxigênio, despoluindo o ar e diminuindo o calor;
- O desperdício de energia provoca a construção de mais usinas, alagando mais áreas, destruindo vegetação,
vida animal, alterando o clima, provocando excesso de chuvas;
- Controle da população. Qual a necessidade de superlotar o planeta de pessoas? O excesso de população
gera destruição da natureza e aumenta muito a miséria e a ignorância. Melhor ter menos pessoas,
mas que tenham qualidade de vida;
- Divulgação e uso da medicina natural, que é mais barata, eficaz, não tem contra-indicação e não causa
dependência;
- Educação atrofiada. A educação deve estimular o desenvolvimento amplo do conhecimento, do senso
crítico e prático dos alunos e não o condicionamento;
- Preservação dos índios e seus direitos;
- Combate a todo tipo de racismo e censura ideológica;
- Controle da poluição provocada pelos motores dos carros e caminhões desregulados;
- Criação de transportes alternativos, interligados e limpos (elétrico e a gás natural);
- Implantação total de reciclagem do lixo doméstico e industrial. Lixo é matéria-prima fora do lugar.
A reciclagem preserva a natureza, cria empregos e evita doenças;
- Controle de lixões, sucateiros, lixo hospitalar, nuclear e ferro velho;
- Programas anti-estresse, alimentação saudável e medicina preventiva;
- Fonte de energia limpa e renovável; trabalho perto de casa; saúde mental e penitenciárias alternativas;
diminuição de cesarianas; conscientização sobre aborto e planejamento familiar. Combate ao desemprego
e ao tráfico de animais e a manipulação das comunicações. Reforma agrária ecológica, melhor distribuição
de renda (um em cada quatro brasileiro passa fome); revisão do programa Pró-álcool para que
seja mais ecológico e proporcione justiça social, melhores condições nos locais de trabalho. Controle do
excesso de embalagens e material descartável. Tratamento de esgoto, poluição visual e sonora. Educação
sexual, atividades culturais, de lazer, comunitárias, sociais, física, etc.
Enfim, tudo é preservação da natureza e qualidade de vida, tudo é ecologia. Esteja consciente e
atento. Houve muito progresso tecnológico e não humano e ecológico. Grandes empresas querem lucro fácil,
sem preocupar-se com o homem e o ambiente. A ação dos ambientalistas já conseguiu preservar muitas
áreas, espécies, desenvolver novas tecnologias, conscientizar a população e reduzir o uso nuclear

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Consciência ecológica

. A consciência Ambiental e Ecológica  envolve-se , de igual modo , na demonstração da complementaridade, interligação,  inter – relação e interacção. Nos últimos três séculos a cultura ocidental tem vindo a separar, muitas vezes  com um sentido de nítida oposição, aquilo que é complementar. Tem –se   esquecido de fazer entender  e até ela  própria de interiorizar o conceito “ Homem na Natureza”.  em vez de   “ Homem contra a Natureza” que “ masculino” é complementar de” feminino”, que os seres vivos interactuam, se encontram ligados  É importante  mostrar caminhos e desbravar vias em conjunto com o individuo , de forma a leva-los a analisar sobre o nosso posicionamento relativamente aos assuntos quotidianos  como o ambiente, á destruição dos habitats e aos animais
    Leonardo Boff em Saber Cuidar – Ética do Humano – Compaixão pela Terra, vai mais longe quando afirma que “ tudo começa com o sentimento. É  o sentimento que nos faz sensíveis ao que está á nossa volta, que nos faz gostar ou desgostar. É  o sentimento que nos une ás coisas e nos envolve com as pessoas. É  o sentimento que produz encantamento face á grandeza dos céus , suscita veneração diante da complexidade da Mãe  -Terra e alimenta enternecimento   face á fragilidade de um recém nascido . Esse  sentimento profundo se chama cuidado. Somente aquilo que passou por uma emoção , que evocou um sentimento e provocou cuidado em nos, deixa marcas indeléveis e permanente definitivamente”( BOFF) 1999)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ecologia e Meio Ambiente

Ecologia é tudo que envolve a vida dos seres vivos e seu ambiente
O bem-estar do homem e do planeta está na exploração racional e comunitária das riquezas
naturais. A qualidade de vida depende da educação ecológica. Ecologia é tudo que envolve
a vida do homem, de todos seres vivos e seu ambiente. Não é somente poluição, lixo e
extinção de animais. O ambientalista não é um poeta que quer impedir o progresso, mas sim que, o progresso
não seja destrutivo e injusto. É possível conciliar o progresso com a preservação da natureza e promover
justiça social. A poluição industrial gera muitas doenças, contamina rios, gera desmatamento, enchentes e
mudanças bruscas no clima. No campo, as queimadas e os agrotóxicos contaminam os agricultores, os rios,
os alimentos e a terra, matando os peixes, as plantas e os animais. Já existem alternativas e tecnologia para
que a produção tanto industrial quanto no campo se desenvolva sem dano à saúde e ao meio ambiente. As
técnicas ecológicas de alternativas naturais e reaproveitamento dos resíduos, além de preservar a natureza e
a qualidade de vida, são mais baratas.
Significados dos termos ecológicos
Biologia - Ciência que estuda os seres vivos e as leis da vida.
Ecologia - Parte da biologia que estuda as relações dos seres vivos com o meio ambiente.
Meio ambiente - Lugar de vida ou sobrevivência dos seres vivos.
Biodiversidade - Quantidade de espécies de vida animal e vegetal.
Biodegradável - Substância que se decompõe pela ação dos microorganismos.
Ecossistema - Sistema de vida em um meio ambiente.
Cadeia alimentar - Denota os fluxos e troca de energia em um ecossistema. É o ciclo da vida. Na
cadeia alimentar, um ser depende do outro e todos dependem do local.
Cadeia alimentar
As plantas, que se nutrem de substâncias inorgânicas do solo, energia solar e oxigênio, são os alimentos
dos herbívoros, que são o alimento dos carnívoros. Bactérias e fungos decompõem os animais mortos, que
voltam a fertilizar o solo, recarregando-o para gerar novos ciclos de vida. Em um manguezal, por exemplo, as
plantas que absorvem o gás carbônico e devolvem oxigênio servem como berço de aves, peixes e crustáceos
e fertilizam o solo e a água. Os peixes são alimentos dos pássaros e do homem. A poluição e a falta ou
diminuição de qualquer elemento geram desequilíbrio matando algumas espécies e comprometendo a qualidade
de vida dos demais. Por exemplo, se os sapos acabarem, pode aumentar o número de insetos e cobras.
Se diminuírem os pássaros, podem aumentar as lagartas. Se acabarem os peixes, os homens e os pássaros
podem ficar sem alimentos. Se houver desmatamento, poluição do solo, do ar e das águas, extinguem-se
todas as formas de vida e o planeta torna-se deserto.
Cidadania
A instituição da Cidadania Civil, no século XVIII, consagrou a liberdade individual, como a expressão
de pensamento e de credo. A Cidadania Política constitui-se no século XIX com o direito do voto e participação
dos cidadãos no exercício do poder político. As Cidadanias Social e Econômica consagraram-se
no século XX com os direitos à educação, à saúde, ao salário digno e à terra. Espera-se para o século XXI
a incorporação da Cidadania Ecológica.
Conceito ecológico
O conceito ecológico incorpora o poder da comunidade, entidades e cidadãos disporem de liberdade
para criar alternativas no consumo, na produção e na cultura; alimentação equilibrada, transporte integrado,
educação crítica, terapias orgânicas, agricultura biológica e fontes energéticas renováveis; preservação das
tradições

Arte da terra

Ecologia -Arte- Consciencialização -Ambiente
Bem -vinda/ tu que amas a Natureza A Terra -Mãe A Deusa
Este blog é para dar a conhecer o meu trabalho   de cura e da consciencialização   atravé do Workshops  com ateliers de arte, vivências, expressões artísticas integradas e rituais para uma  interacção humana com a Natureza de forma criativa